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Chineses dão valorização acima de1,5% ao PSI-20

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Chineses dão valorização superior a 1,5% à bolsa nacional

O interesse da Three Gorges na participação estatal na EDP deu gás à sessão de hoje em Lisboa. O índice da bolsa nacional marcou uma subida acima das congéneres da Europa e a maior das duas últimas semanas, beneficiando também do regresso da especulação em torno da fusão entre a Zon e a Sonaecom.

Zon dispara mais de 10% com Goldman Sachs a subir preço-alvo

A cotada que tem estado envolvida em especulação relativa a uma fusão com a Sonaecom disparou mais de 10% em bolsa, depois de o Goldman Sachs ter incorporado o impacto do eventual movimento de concentração.

Espanha: Juros da dívida a 10 anos superam os 6% e bolsa cai mais de 2%

Atenções voltam a virar-se para Espanha. Os juros da dívida sobem em todos os prazos e a bolsa de Madrid lidera as quedas na Europa.

Após alguns dias de acalmia, em que as atenções estiveram centradas em França e na Grécia, os mercados voltam hoje a centrar-se em Espanha.

As incertezas em torno da situação do sector bancário espanhol estão a provocar uma forte queda na bolsa de Madrid e já levaram o prémio de risco da dívida espanhola face às bunds a superar os 450 pontos base.

O sector da banca é o que mais penaliza a bolsa de Madrid, que segue a perder 2,27% para os 6.848 pontos. O mercado espanhol já acumula uma desvalorização superior a 20% desde o início de ano.Quanto aos juros da dívida da dívida a tendência é de subida em todas as maturidades. No prazo a 10 ano, os juros da dívida sobem 18 pontos base para os 6,024% e o spread face às bunds já superou os 450 pontos base. Desde 27 de Abril, que os juros da dívida a 10 anos não estavam acima dos 6%.Em Portugal, a tendência também é de subida, com os juros da dívida a subirem em todas as maturidades. O maior ganho regista-se na maturidade a dois anos, que avança 29,7 pontos base para 8,316%.

Notas de Imprensa

PSI 20 encerra em alta com ganhos da PT e da Brisa

A praça nacional terminou o dia em terreno positivo, a beneficiar acima de tudo da forte valorização dos títulos da Portugal Telecom e da Brisa, que mais do que contrabalançaram os efeitos da descida dos títulos da Galp e da EDP.
Bolsa encerra com ganhos impulsionada por PT e Brisa
Portugal Telecom leva Bolsa de Lisboa a fechar em alta

Euronext Lisboa fecha a perder 0,77 por cento

A Euronext Lisboa fechou hoje em queda, com o PSI 20 a perder 0,77 por cento, para 9.583,51 pontos, penalizado pelo sector financeiro e EDP, com as bolsas europeias a apresentar um cenário misto.

Dos 20 títulos que compõem o índice de referência da bolsa nacional, 16 desceram, três subiram e um manteve-se inalterado, numa sessão de razoável liquidez com 49,4 milhões de acções transaccionadas, no valor de 161,6 milhões de euros. Público

Há 20 anos. Da ‘feira’ à frieza do computador

Da ‘feira’ à frieza do computador ABÍLIO DE SOUSA, administrador da LJ Carregosa

Quando a Bolsa funcionava num dos mais nobres espaços de Lisboa, no Terreiro do Paço, não havia sistemas electrónicos centralizados que permitissem registar as transacções. As ordens de compra e venda eram registadas à mão num quadro e as acções transmitidas fisicamente de uns investidores para os outros. Era uma altura em que os investidores se concentravam à entrada das instalações e tinham até lugar sentado numa espécie de anfiteatro, onde podiam dar ordens aos corretores. Tensão entre corretores não faltava, apesar de o número de transacções ser reduzido e por isso havia um ‘árbitro’ para controlar as sessões. Os quatro corretores que actuavam na Bolsa de Lisboa no final de 1986 tinham uma importância que hoje não têm. Abílio de Sousa era um desses corretores, outro era Pedro Caldeira. Lembra os tempos em que a Bolsa mais parecia uma feira, em que o convívio era grande, longe das salas de mercados onde são hoje transmitidas as ordens. Começou a trabalhar como corretor em 1968.

DANIEL MATOS, director do BIG e responsável pela negociação

Quando Daniel Matos começou a trabalhar no mercado de capitais, em 1998, já as negociações eram informatizadas e o sistema de acesso à Bolsa estava centralizado. O contacto com os clientes era feito, regra geral, por telefone e as comissões de corretagem altíssimas, quando comparadas com as actuais. Com a democratização do acesso à Bolsa e a difusão da informação em tempo real, os investidores tornaram-se mais informados e exigentes. Esperam uma capacidade de reacção rápida face à realidade e opiniões fundamentadas. Hoje podem dar ordens directamente através da Internet. Actualmente, a Bolsa é controlada por uma sociedade gestora de mercados multinacional, a Euronext, e há legislação que permite a existência de concorrência, quer de outros mercados quer de intermediários financeiros. Está confinada a um escritório no meio da Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de se ter concretizado a fusão entre a bolsa de valores de Lisboa e a bolsa de derivados do Porto.